A fila era interminável. Muitas pessoas, quase todos residentes na ilha, faziam questão de dar o último adeus àquele que conduziu com mãos de ferro o destino daquela nação. Mas tudo tem uma explicação. O povo queria, de verdade, era aparecer na foto, e poder argumentar, que esteve presente na cerimônia do adeus. Com certeza, num futuro próximo, isso será cobrado e com juros muito altos. Outros poucos estavam ali por amor a Fidel, mas a grande maioria, intimamente estava festejando o final daquele que foi o grande Ditador. Os porões da ditadura já estiveram abarrotados de prisioneiros políticos ou prisioneiros comuns, e alguns por pura sorte não tiveram que enfrentar o temível “El Paredon”, ou seja, fuzilamento sumário do indivíduo, culpado ou inocente. De toda forma, o momento ainda não é para comemoração, pois o irmão do Ditador, está à frente do Governo, e os problemas continuam. Aguardemos que com o desembargo entre os EEUU e Cuba, as coisas comecem a tomar um rumo, de forma a beneficiar o povo daquele paraíso caribenho. Que Deus se apiede de sua alma, Fidel, por mais pecados que aqui tenha cometido. Amém!!!
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