O movimento dos familiares dos Policiais Militares do Espírito Santo está causando o maior caos já verificado no Estado. O movimento é justo, mas fora do tempo. Estamos em crise, Governos Federal, Estadual e Municipal. Este não é o momento propício para qualquer reivindicação por melhorias salariais. E são também, injustificáveis. Diz a Constituição Federal, que a Polícia Militar não poderá jamais entrar em greve, ainda que por motivos justos. O caos instalado no Estado atinge também as famílias dos Militares aquartelados, e por mais incrível que possa parecer, o portão de acesso ao Quartel General, é operado por uma mulher. Ou seja, ela detém o poder de vida e de morte dos demais cidadãos de bem de todo o Estado. Surreal demais. Aparece também o Governador em exercício, afirmando que já trocou o Comandante da Polícia Militar e dentre outras medidas, solicitou e foi atendido pelo Presidente Michel Temer, o envio da Guarda Nacional, para conter a ação de bandidos que aproveitam o momento, para cometer os mais variados tipos de crimes. Como se 200 homens vindos de outras áreas, fossem suficientes para conter a gula de nossos bandidos sanguinários, violentos e oportunistas. Faz-me rir, Governador. Enquanto se cumpre toda a burocracia necessária para o envio das tais Forças, os crimes continuam, e o Estado está parado, pois as lojas já fecharam, as Escolas, os Hospitais e as Repartições Públicas também. Até os ônibus já avisaram que vão encerrar suas atividades, até que se normalize a situação. O pobre povo capixaba que se exploda, pensam as famílias dos Militares. Enquanto tudo isso ocorre, aquela mulher franzina, continua no domínio de toda a situação, abrindo ou fechando o portão do QG, à seu bel prazer. “Eu tenho a força” e decidindo quem vai morrer ou quem vai viver!!!
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