Coitado do nosso Presidente. Ninguém gostaria de estar na pele de Michel Temer, neste momento de penúria, neste inferno astral por que passa. Quem mandou um Presidente de bem, dar ouvidos à um bandido? Numa conversa gravada sem autorização, ele foi grampeado com a boca na botija. Nada falou que pudesse comprometer, mas o simples fato de dar ouvidos à pessoa errada, já é um crime. Crime hediondo, pois foi mantido sigilo, até o momento da terrível Delação altamente Premiada. Agora todos já sabem como um simples açougue se tornou a maior manufatura de carnes do mundo, JBS. Assim, até eu, que sou mais bobo, ficaria rico, pensam todos os brasileiros. A distribuição de dinheiro era farta e generosa. Não era preciso pedir duas vezes, pois até para um ex-político atrás das grades, as mensalidades eram garantidas, e tudo bancado pelos contribuintes, que de nada sabiam. Lula e Dilma usufruíam de tudo e ficavam calados, pois a grana era alta, suficiente para se comprar Triplex e Sítios, com muitas reformas também. Citando Shakespeare, “Renuncio ou não renuncio, eis a questão”. Quanta indecisão, Temer. Pior do que está, pode ficar, sim senhor. A luz que aparecia no final do túnel, era outro trem que se aproximava, em sentido contrário. Reformas, prá que reformas? A oposição se delicia com a crise, dando a impressão que quanto pior, melhor. É aí que mais é menos, muito menos!!!
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