Apesar da greve dos caminhoneiros praticamente já ter terminado, a simples lembrança dela nos faz tremer. Não foi fácil encarar de peito aberto uma greve que envolveu, bem ou mal, todo um país. Querendo ou não, o povo teve que participar deste movimento, pois todo o suprimento de bens de uma nação foi comprometido. Se de um lado faltava combustíveis nos postos de abastecimento por outro faltavam gêneros alimentícios de primeira necessidade. Faltaram até remédios para nossa população doente ou insumos para nossas fábricas. Um verdadeiro caos. Mas o pior já passou e a tendência agora é a normalização da crise. Mas o que chamou a atenção mesmo foi a morna greve dos petroleiros, que tinha entre outras uma meta principal: a renuncia do Presidente da Petrobras. Finda a greve, que foi decretada ilegal pelo STF, eles se recolheram e retornaram aos seus afazeres. Mas aí é que mora o perigo. Conclusão, hoje, dia primeiro de junho, em seu primeiro ato, Pedro Parente, o poderoso Diretor da Petrobras, pediu demissão em caráter irrevogável. Ponto final. Todo o movimento grevista foi um sucesso. Sem quebra-quebra, sem adesões de outras categorias e sem infernizar a vida de outras pessoas, de mansinho, conquistaram seu intento principal. A queda do Presidente da Estatal já é um fato consumado. O que vai acontecer agora, ninguém sabe ou pode prever, mas Pedro Parente pegou seu capacete deu até logo, para nunca mais voltar. Missão cumprida, dele ou dos petroleiros, não importa. Os caminhoneiros têm que aprender como é que se faz uma greve. Dá-lhes petroleiros!!!
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