A PF está instaurando um inquérito contra o diretor da Polícia Rodoviária Federal, senhor Silvinei Vasques, pelo seu comportamento à frente da PRF durante a votação do segundo turno das eleições e pela sua ineficiência sobre a paralização dos caminhoneiros, em clara desobediência às ordens recebidas do Ministro do TSE. Até aí, tudo bem. Ele agiu mal e tem de responder criminalmente pelos seus atos. Mas, só ele errou? E os nossos bravos e aguerridos Policiais Rodoviários? Eles são tão responsáveis pelos desmandos cometidos quanto o chefe deles. Como se diz: “Uma ordem mal dada, não deve ser cumprida”. Seus comandados jamais poderiam atender seu Chefe, sabendo que estariam coniventes com ele e responderiam criminalmente por isso. Suas desobediências jamais seriam punidas. Certamente a Lei estaria ao lado deles. Mas o que vimos não foi isso. Os “bravos” policiais estavam contentes ao interromperem as viagens das pessoas humildes que se dirigiam para exercer seu direito de cidadania. E no dia seguinte, no bloqueio das rodovias, eles pacientemente pediam, e não eram atendidos, para os caminhoneiros liberarem as pistas. Lembra até aquele episódio em que eles trancafiaram um indivíduo na viatura, e lançaram dentro, uma bomba de gás lacrimogênio, provocando sua morte. Aí, nesse dia, eles não eram aguerridos, eram apenas “bravos”, na expressão máxima da palavra. Claro que existem sempre algumas exceções, pois alguns estavam tentando conter o excessos cometidos. Há que se apurar certinho e punir o Diretor e também alguns maus policiais. E os protestos continuam, até quando, ninguém sabe. É esperar para ver!
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