Não teve jeito. Cunha tem mesmo que esperar o término do recesso judiciário. Na reunião marcada com o Presidente do STF, Ricardo Lewandowski para tratar de assuntos relacionados ao rito do Impeachment, como por exemplo, o voto do Ministro Luís Roberto Barroso e pedir que o Supremo dê a máxima celeridade ao acórdão da decisão dos Ministros que suspendeu o rito do Impeachment.”Os votos dos Ministros não nos permitiram esclarecer algumas dúvidas, então peço que esses esclarecimentos possam ocorrer o mais rapidamente possível” foram as palavras de Eduardo Cunha. O Ministro, após abrir as portas do seu gabinete para que a Imprensa acompanhasse de perto a reunião, demonstrava uma extrema desconfiança em relação a Cunha, para não ser pego de surpresa, por qualquer ato. O Presidente da Câmara foi acompanhado de dois Deputados, Jovair Arantes e Sóstenes Cavalcante. O Presidente do STF afirmou que os Ministros têm até o dia 19 de fevereiro para liberarem seus votos e as decisões se referem apenas à comissão do Impeachment, não se referem a outras comissões, e finalizou dizendo que embargos antes do acórdão são incabíveis, por se tratar de “futurologia”. E mais não disse, dando por encerrada a reunião, que nem era para ter começado!!!
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