Nunca se viu um plenário tão coeso. Foram colocadas as desavenças e diferenças políticas de lado, num total apoio à ideia de solicitar ao STF um julgamento do Pleno, para decidir de vez, se houve ingerência de um Poder sobre o outro Poder. Se a Primeira Turma do STF tem poderes sobre o mandato de um Senador da República, colocando-o em prisão domiciliar disfarçada de “Recolhimento Noturno”. Por mais que tentem explicar que recolhimento noturno não é prisão, tudo dá na mesma coisa. Se se tem o direito de ir e vir tolhido, então isso é prisão, não importando o nome que lhe queiram dar. É o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Governo e oposição se uniram ferozmente na pacata seção do Senado Federal, unindo forças pró Aécio Neves, sem citar o seu santo nome em vão, tudo para que o STF reveja posições adotadas na punição ao citado Senador. Com medo do efeito do “Hoje é seu dia e amanhã será o meu”, a seção transcorreu numa paz extraordinária e total, deixando a votação do mérito da questão, ou seja, se mantém ou se afasta o Senador de suas funções, para a próxima semana. Com a palavra agora, o Pleno do STF, e seja o que Deus quiser!!!
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