Um crime bárbaro. Assim foi classificado o assassinato da atriz Daniella Perez, 22 anos, filha da dramaturga Glória Perez, em 28 de dezembro de 1992. Ela foi morta por Guilherme de Pádua e sua mulher, Paula Thomaz, por motivos fúteis, não se sabe ao certo. Mas crime é crime e ambos foram condenados e cumpriram a pena imposta. Agora vem a notícia de que ele faleceu de causas naturais. Fim de uma vida atribulada e uma morte precoce. Não sei se a mãe de Daniella está feliz ou não com a morte do assassino de sua filha. Isso vai depender de seu estado de espírito, não importa. Mas também ninguém sabe o que acontece do outro lado da vida. Não se volta do além para contar. Dizem do tal inferno, do fogo eterno ou do purgatório. Ou do Céu. Só Dante Alighieri e sua Divina Comédia pode explicar. Não resta dúvida de que o perdão não é fácil. Não se perdoa alguém que comete um crime tão bárbaro contra um ente da família, falo por mim apenas. Que sua alma descanse em paz ou que vague por aí, pagando pelos seus pecados! Vida que segue!
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