Editorial corajoso. O jornal Folha de São Paulo, em sua edição de domingo, 13 de dezembro de 2015, foi clara e contundente ao se referir ao Deputado. “Já chega”. Ele já começa nesse tom. E continua, dizendo que a presença de Eduardo Cunha na Presidência da Câmara é um problema que não se limita aos indícios de corrupção e claras acusações de que recebeu propina, reincidências em práticas destinadas a intimidar adversários e manobra flagrante de que mentiu em uma CPI, negando ter contas bancárias no exterior. Esse conjunto de provas já seria suficiente para a cassação de seu Mandato. Há muito mais, contudo. Sua permanência à frente da Câmara dos Deputados torna-se nociva para a norma institucional do país. Valendo-se de métodos pouco corretos, o peemedebista submeteu a questão do “Impeachment” de Dilma Rousseff a um problema em benefício próprio, um confronto entre os dois, apenas isso. O personagem que Eduardo Cunha representa, está com os dias contados, e ele sabe disso. É necessário abreviar essa farsa, para que o processo do “Impeachment” transcorra dentro da normalidade, seja qual for o seu resultado!!!
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