O Deputado afastado, Eduardo Cunha, usou e abusou da paciência de alguns integrantes da Comissão de Ética da Câmara, em depoimento prestado ontem, 19 de maio. Sua Tropa de Choque estava eufórica, feliz e descontraída, enquanto o restante tentava a todo custo, conseguir alguma informação útil, para facilitar a aprovação da cassação de seu Mandato. Todo esforço foi inútil. Ele insistia no plano habilmente traçado pela sua Defesa, e a todo instante o famoso “Trust” era invocado. Tudo girava em torno do “Trust”, e ele inabalável, firme em suas palavras, irônico. Parecia um Lorde Inglês, com sua fleuma, tranqüilidade, sabedor de antemão, que aquele processo, não ia dar em nada. Observava a todos, do alto de sua arrogância, o que levava os outros ao desespero. Ele desafiou a Comissão, pois via o Presidente da dita cuja, fraquejar e quase entregar os pontos. Cunha era inatingível, intocável. Culpado ou inocente, só ele sabe. Ao final do “interrogatório”, numa rápida entrevista, disse aos jornalistas presentes: “Me aguardem. Segunda feira estarei de volta ao meu Gabinete”. Dito isso, se voltou e saiu do recinto. Fica um aviso ao STF: Será verdade? Aguardemos!!!
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