Coitado dos meus amigos Chico, Prego e Tonhão. Morreram com os sintomas da febre amarela. Depois deles outros setenta e sete macacos se foram para o além, sem ter tempo de se despedirem de todos os amigos. Ficaram o vazio e a dor da perda. Também pudera, eram muito arteiros. Viviam pulando de galho em galho, dormindo ao relento, sem se importarem com locais sem um mínimo de higiene. Daí vieram os mosquitos infectados, os picaram sem dó nem piedade. Nossa região é muito rica, com muitos frutos e outros alimentos saudáveis, mas faz divisa com Minas Gerais, onde já foram detectados muitos casos da tal febre em humanos. Nesse caso, os mosquitos já infectados, nos picam também, daí transmitem a fatídica febre amarela, e então nossa resistência ao vírus é baixa, e não tem como resistir. Tudo bem. Fazer o que? Da próxima vez que um bando passar por nossa aldeia, serão alertados para se cuidarem e não morrerem. Pelo menos serão avisados a tempo. Deus salve os Macacos. Amém!!!
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