Ao que tudo indica o STF não está preocupado com o rumo que o país vem tomando nos últimos tempos. Ao julgar o rito da instauração do Impeachment contra a presidente do Brasil, ninguém se importou com a verdadeira missão da observância da Lei, que não vinha sendo cumprida, ora pelo Deputado Eduardo Cunha, ora pela Presidente Dilma Rousseff. Foi considerado apenas o julgamento pessoal, entre os dois protagonistas. Como exemplo, é só ver as capas de quase todos os jornais de hoje, 18 de dezembro: “Dilma obtém vitória no STF; Supremo dá ao Senado poder de barrar o Impeachment; STF faz Impeachment voltar à estaca zero; STF anula eleição da comissão especial; Supremo impõe novas regras ao Impeachment; Supremo decide a favor da tese do Governo” e etc. Em nenhum momento se pensou no Brasil, como um todo, o doente em estado terminal que precisa ser medicado. Medicado e curado. O STF agiu como mediador político, nada mais. Dilma contra Cunha, só! E o povo? Ora bolas, o povo que se dane, que se exploda, pensaram os Juristas, que com palavras rebuscadas, quase ininteligíveis, aplicaram sua sentença de morte ao Eduardo Cunha. Sem contar que Rodrigo Janot já pediu sua cabeça, que vai continuar sobre seus ombros até fevereiro de 2016, se Deus quiser! Mas aí, já é outro assunto, e até lá, muita coisa pode mudar!!!
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