Briga entre facções deixou 60 mortos em seu rastro de violência. Tudo aconteceu no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) maior presídio do Amazonas. A carnificina foi a maior em prisões do país, desde o massacre do Carandirú, em São Paulo, no ano de 1992 e que resultou em 111 mortos. O motim teve início no domingo, após uma briga entre as Facções Família do Norte e PCC. Ao se deparar com os corpos dilacerados, esquartejados e decapitados, o Juiz da Vara de Execuções Criminais do Amazonas, Luiz Carlos Valois afirmou: “Nunca vi uma cena tão horrível como essa”. A unidade abrigava o triplo de sua capacidade nominal de presos. Os mortos no massacre são mais um episódio da guerra travada entre o PCC e o CV. Os dois grupos criminosos disputam o controle das rotas de drogas da região. Em recente entrevista, o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, chamou de “bravatas” as disputas entre facções nos presídios da região Norte. Aí está o resultado das tais “bravatas”. Ver para crer. Apuram-se agora, de quem é a culpa, pois o Estado tem a custódia dos detentos. Fica apenas uma dúvida e a pergunta que não quer calar: Será que o “Estado Islâmico” vai reivindicar para si a autoria do extermínio dos presos?
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