Morre a atriz Rogéria. O Brasil perdeu sua estrela maior. Ou seria seu astro maior. Não importa. O cidadão do mundo Astolfo Barroso Pinto nascido em Cantagalo, no interior do Rio de Janeiro, Rogéria se intitulava “Travesti da Família Brasileira, e abriu as portas para os travestis na TV brasileira. Ela começou a carreira artística como maquiadora na extinta TV Rio, ao lado de personalidades de peso no meio artístico. Também foi cantora e vedete de Carlos Machado, o Rei da Noite e participou como jurada em vários programas de auditório. Como atriz, Rogéria fez participações especiais em várias novelas e na Sitcon “Sai de Baixo”. No Teatro ganhou o Troféu Mambembe em 1979. Fez de tudo o queria, pois o seu transformismo nunca foi repreendido pela mãe que não tinha vergonha do que ela fazia de melhor. Antes de morrer, a atriz fez uma bateria de exames que apontaram para uma infecção urinária. Seu empresário Alexandro Haddad, muito abalado, não quis dar maiores informações. “Estou muito surpreso. Agradeço aos fãs e à Imprensa porque a corrente de orações foi grande. Não tinha noção de que o Brasil inteiro estava orando por ela”, agradeceu. Morreu prematuramente, e o país perde uma grande e talentosa artista. Rogéria se considerava transgênero, mas nunca teve vontade de realizar a cirurgia de redesignação sexual. Coisas de estrelas. Deus se apiede de sua alma e a guie com misericórdia!!!
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