Já virou rotina. Em foto publicada no jornal “Extra” de hoje, 13 de junho, onde se vê um corajoso Policial em posição de tiro, ou seja, ajoelhado e com o fuzil apontado para a frente, pronto para atirar, e atrás dele, moradores da comunidade ou simplesmente curiosos, se aglomeram e ao que parece, não se surpreendem com a cena, pelo contrário, parecem conversar sobre qualquer outro assunto. A foto choca pelo descaso com o perigo iminente de uma bala perdida ter o endereço certo ou pela tranqüilidade de todos, ante o perigo tão próximo. Sábias as declarações do Secretário Nacional de Justiça e Cidadania, Astério Pereira, ao afirmar sem medo de errar, que “Falta coragem política para assumir que as UPPs fracassaram”. Ontem houve tiroteio na Cidade de Deus e morte no Pavãozinho, áreas com UPP. Não precisa dizer mais nada, a violência no Rio, mata mais que o terrorismo em países amigos. Brasil, acostume-se com o tiroteio diário, ou deixe-o. Em outras cidades do país a violência também está presente, não é um “privilégio” apenas da cidade do Rio de Janeiro, a diferença é que a população carioca parece que ama e desafia o perigo, ao ignorar o bom senso, e encarar de frente a realidade atroz. Dignos de aplausos, não fosse o risco, que não é calculado!
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